O SOM DO SUL DO MUNDO

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Mutante Brasil e Indie Go Radio Argentina

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

MOFONOVO #08 "2 Anos Sem Ivo" V/A BANDAS DE CURITIBA (FEV 2012)














"2 Anos Sem Ivo" é uma homenagem à Ivo Rodrigues do Blindagem falecido em abril de 2010. Ivo fundou o Blindagem nos anos 70 e por 30 anos desafiou a caretice curitibana e vai ser difícil nesta cidade surgir outra figura semelhante.
Herdeiros querendo ou não, estas bandas curitibanas nos mais estilos diversos desta compilation mostram a garra começando no espírito do Psychocarnival com As Diabatz, penso que umas das poucas bandas pshycobilly de garotas no mundo, Blindagem (não poderia ficar de fora) com "Sombras da Noite" uma música pouco conhecida deles. Cesar Munhoz numa faixa instrumental linda deste criativo "multitarefa" seguido dos Distorcidos (+ Juliane), galera sangue bom da Vila Guaíra. A dupla dinâmica @Alemaouc e @Sergio Takahata do badalado Drunk Disco remixando até a minha mãe com muito estilo. Pra quem não acompanha o som das pistas vale dizer que Hiorrana Amancio é uma espécie de Fatboy Slim de Curitiba com quase 2.000 followers no Soundcloud. Mais light é o recado no piano firmeza do Leonel Leal com um dark instrumental que ele chama de "Despedida". Na sequencia do Leonel Leal o Lindberg Hotel do Claudio Romanichen com influência britpop/00. Magaivers tem Ivan Rodrigues, filho do Ivo do Blindagem com pegada sessentona/mod. Molungo quebra o gelo com MPB de primeira emendando com o western folk profissional do Naked Girls And Aeroplanes da turma do Rodrigo Lemos do Lemoskine, Sabonetes, Banda Mais Bonita.... Fechando a promessa para o poprock de Curitiba, o Sete Trilhas com uma produção impecável e vocais perfeito do Conrado Coraiola e guitarra pegadora de André Stecklow Cabral. Por que será que não toca no rádio???? Vai tocar, um dia vai!


ASDIABATZ   - “We Ain't No Psychobitches”  

BLINDAGEM  - “Sombras da Noite”   BLINDAGEM - Sombras Da Noite by Mofonovo
CESAR MUNHOZ “Curitiba”            

DISTORCIDOS “Não Deixo Pra Depois” (Feat. Juliane)    DISTORCIDOS- nao deixo pra depois. part(Juliane) by Nobru DISTORCIDOS   
DRINK DISCO “Real Samba”  (Tanlines Vs Mastiksoul)    Drunk Disco - Real Samba (Tanlines vs. Mastiksoul) by Drunk Disco

LEONEL LEAL “Despedida"    Despedida by leonelleal

MAGAIVERS “Ela Não Gosta de Rock Gaúcho”    Ela nao gosta de rock gaucho (versao acustica) by Magaivers
MOLUNGO “Esses Caras”    Esses Caras by Molungo
SETE TRILHAS “Por Mais Um Dia Que Se Brinda”      Sete Trilhas - Por mais um dia que se brinda by Stone Label

sábado, 28 de janeiro de 2012

FASTUCHE "La Cebolla Cantante" EP (2011)


"La Cebolla Cantante" é o primeiro EP do Fastuche, projeto de Tevo Christimann e Pietro Domiciano Formenton. Os dois amigos tem uma parceria interessante pois Pietro mora em Curitiba e Tevo em Boston, US. O trabalho do Fastuche é referenciado princialmente no western folk americano mas ouvindo bem as cinco faixas do EP notamos que eles vão além disso pois a musicalidade e poesia das canções são verdadeiras trilhas para um filme outdoor que ainda não vimos, mas com paisagens conhecidas. Uma obra prima. (Thanks Namorada Belga por me apresentar o Pietro). Valeu...



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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

NAOMI & ASTRONAUTA PINGUIM "Fly By Wire" NEW TRACK


Naomi do Quick White Fox de Curitiba

Divulgado na virada do ano "Fly By Wire" da Naomi & Astronauta Pinguim já pode ser considerado hit no meio underpop de Curitiba. A faixa foi gravada para o álbum Zeitgeist Propaganda do músico e produtor gaúcho Astronauta Pinguim.

Direção e edição do videoclipe: Jo Mistinguett.
Mix e master: Luiz Orta



Fly by Wire (Naomi & Astronauta Pinguim) by Quick White Fox

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sábado, 21 de janeiro de 2012

“O rap em Curitiba está melhor do que nunca” | Vídeos | Gazeta do Povo

“O rap em Curitiba está melhor do que nunca” Vídeos Gazeta do Povo

GAZETA DO POVO - GAZ 21 JAN 2012
Por Fabio Cherubini
Ao tratar de assuntos que vão além das dificuldades da vida suburbana, estilo musical ganha a cada dia mais ouvintes, que encontram no gênero uma porta para se comunicar com o mundo. 
O rapper MC Cabes: na cena desde os anos 1990, o curitibano tem um estúdio dentro de casa
A voz das ruas, das conquistas e das dificuldades da vida e dos sonhos e desejos da juventude, antes presentes principalmente no rock e na MPB, agora está escancarada no rap. Ao menos é assim que pensam muitos adolescentes – e até mesmo adultos – que ouviram nas rimas de Gabriel, O Pensador, Racionais MC’s e Sabotage, entre tantos outros artistas, as palavras capazes de expressar os seus sentimentos e ideias. Cada vez mais próximo de temas que dizem respeito a todas as pessoas – e não só a quem vive nos guetos –, mas sem deixar o protesto e a luta de lado, o estilo serve como um canal de comunicação entre os jovens e o mundo.

Na música brasileira, pode-se dizer que o gênero, nascido nos anos 1960 dentro da cultura Hip-Hop – que envolve dança (break), artes gráficas (grafite) e música (rap) – começou a pipocar nas rádios e tevês do país no fim dos anos 1990. Naquela época, o que estava em alta era o chamado gangsta rap, que retrata a vida difícil do povo suburbano. Só que o gênero foi crescendo em popularidade e nas temáticas exploradas, razão que o colocou para bombar nas caixas de som de todas as classes sociais. “O rap acima de tudo é música, e não existem fronteiras para isso. A cultura do Hip-Hop prega pela igualdade, mas houve um tempo de maturação até que o estilo assimilasse outros assuntos e faces da realidade”, avalia o MC Cabes, 26 anos, de Curitiba.

E existem alguns indicativos dessa popularidade. No ano passado, o VMB, premiação da MTV, se viu dominado por uma enxurrada de rappers, e coroou Criolo e Emicida como os grandes nomes da música pop brasileira de 2011. Nem mesmo Chico Buarque escapou ileso do gênero, ao homenagear Criolo nos shows da sua última turnê. “O Criolo foi um marco para a música brasileira, por fazer com que as pessoas que nunca tinham ouvido o rap parassem para prestar mais atenção nele”, acrescenta Cabes.
Nova geração
O MC curitibano, que está envolvido com o Hip-Hop desde o fim dos anos 1990, acredita que toda a luz em torno do estilo se deve a algumas características, como a possibilidade de as pessoas se expressarem por meio dele e a atual abrangência de temas abordados. “O rap que está em evidência hoje é mais positivo, trata de auto-estima e é menos restritivo. Mas o protesto ainda está presente nas letras, porque ele faz parte do estilo.”
Essa opinião, aliás, é incrementada pelo MC Magú, de 33 anos, um dos pioneiros do rap em Curitiba. Rimando desde 1997, ele acredita que há outros pontos que atraem os jovens a esse estilo de som, como a ilusão da fama e do sucesso, embora acredite que haja muito mais por trás das rimas e batidas. “O rap dá a possibilidade de você ser protagonista da sua própria história, o que é muito legal; mas ele também faz parte de um movimento cultural que envolve toda uma militância social”, destaca.
Para Magú, a internet representou um avanço no contato e na produção desse tipo de música. E um dos exemplos dessa nova geração é o beatmaker curitibano André Laudz. Com apenas 19 anos, o jovem já criou batidas para artistas como Emicida, Projota e está trabalhando no momento com MV Bill. Ligado ao rap desde os 7, quando começou a se interessar pelo estilo, Laudz aprendeu a desenvolver as batidas por conta própria, a partir de vídeo-aulas e do tempo em que ficou fuçando no programa usado para isso. Na visão dele, a popularização do rap se deve pelo fato de as pessoas estarem entendendo melhor o estilo. “Em algum momento, alguém parou para ouvir e percebeu que o som é bom. Acho que o público está abrindo mais a mente e vendo que o rap não era aquilo que elas pensavam”, conclui Laudz.



















Karol Conká: abre-alas do rap curitibano e destaque do VMB deverá lançar seu disco em abril deste ano

Protesto contra o desânimo
Karok Conká compõe desde 2002. Depois de mandar suas músicas para a MTV, a vida da curitibana de 26 anos deu uma reviravolta completa. De nome conhecido apenas nas rodas de rap locais, a MC foi im­­­­pul­­sionada para a fama nacional, sendo um dos primeiros nomes da­­­qui a despontar entre os artistas da cena brasileira, após a indicação co­­­­mo Artista Revelação no VMB 2011. “Mostrei que é possível fazer sucesso sem sair de Curitiba”. Leia mais na entrevista concedida ao Gaz+:

Você começou a fazer rap aos 16 anos, na escola. Como chegou até as rádios e tevês de todo o Brasil?
Karol Conká: “Acho que foi algo natural. Tudo começou quando resolvi organizar as minhas composições, que tinha desde 2002. Me juntei ao [produtor] Nave e em 2010 fiz algumas gravações e mandei para a MTV. As músicas tiveram bastante repercussão e fui convidada para fazer um show em Belo Horizonte. Depois me chamaram para ir até Porto Alegre e aí as coisas foram acontecendo...”

E como surgiu o seu interesse pelo rap?
“Lembro que foi quando tinha 16 anos e vi um clipe dos Fugees. Achei sensacional! Me identifiquei na hora com aquilo, com a linguagem urbana do rap. Sempre fui muito falante e o estilo me pareceu um meio de expor as minhas ideias. Me sinto à vontade com ele. Existem vários tipos de rap: gospel, de amor, gangsta... Mas não é porque falo de amor que não faço música de protesto. Sempre digo que o meu protesto é contra o desânimo, contra a derrota, porque o rap não está preso a um só tema.”

Qual é a sua opinião sobre a cena local?
“Acho que é muito boa e está cada vez melhor. Fui a primeira a ter reconhecimento nacional sem sair de Curitiba e mostrei que é possível ter sucesso mesmo morando aqui. Tive coragem e acho que os músicos viram que dá para tocar nas rádios de fora sem deixar a cidade.”

No ano passado você estava em processo de gravação do seu primeiro disco. Há uma previsão de lançamento?
“A previsão é de que o disco saia em abril desse ano. O lançamento atrasou um pouco porque quis deixar o trabalho mais caprichado, mas no fim do ano passado dei um gostinho com o lançamento de ‘Gandaia’, que foi quase um presente de Natal. Mas não posso antecipar nada, porque é tudo surpresa!”

Nova safra
A safra de rappers curitibanos está a mil, com novos MCs, DJs e produtores. Saiba em quais blogs você pode conhecê-los:

Beco 41
Blog dedicado à cultura Hip Hop paranaense, com informações e músicas para divulgação. http://beco41.blogspot.com/

Track Cheio
Página do estúdio de gravação do MC Cabes. Possui vídeos, mixtapes e sons para se ouvir dos artistas locais. http://trackcheio.blogspot.com/

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Interatividade
Em entrevista a uma rádio norte-americana, o rapper Jay-Z disse que o estilo está assumindo o papel do rock como a música que é a cara dos jovens. Você concorda com isso?

As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.


Todo Dia É Assim (2009) by Cabes Mc


Luis Cilho - Hoje 2011 (EP) by luiscilho

ZEVIAGEM by Mofonovo

domingo, 15 de janeiro de 2012

NAKED GIRLS AND AEROPLANES (TBA - To Be Announced -2012)























INÉDITO, NO FORNO DA BANDA PARA LANÇAMENTO....
Artur e Wonder, dos Sabonetes mais Rodrigo Lemos, do LemoskineBanda Mais Bonita uniram-se neste projeto chamado Naked Girls And Aeroplanes. Western folk made in Curitiba...


Speechless By These Days by nakedgirlsandaeroplanes

Naked Girls & Aeroplanes "Aileen" MP3



















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domingo, 1 de janeiro de 2012

MOFONOVO #07 "Curitiba Se Tocando" V/A BANDAS DE CURITIBA (JAN 2012)



































































Pontualmente no primeiro dia de 2012 aqui está "Curitiba Se Tocando" sétima compilação de projetos curitibanos e afins do Mofonovo. Começando o ano com a acidez do BAAF, banda lendária de Curitiba que não está morta não, Claudio Doggy do Popelines como sempre lançando torpedos solo, Ervilhas Astrais navegando nas ondas do rock raíz, Fastuche que me foi apresentado pelos amigos do Namorada Belga através do Pietro que me deixou "the face" na primeira ouvida, Haully's e a energia juvenil de uma banda que corre por fora e poderá surpreender em 2012, Lavalsa da Sinewave com um pós-rock pra gringo nenhum botar defeito, Lemoskine do Rodrigo Lemos (Banda Mais Bonita) que tenho certeza que tocará nas FMs de Curitiba (exceto na FM E-Paraná que não toca bandas locais!!!!), Naomi & Astronauta Pinguim (RS) numa parceria relâmpago anunciada na última hora de 2011, Renan Reuter surfando no spacerock, Riot Revolver dos irmãos "Tupan" me lembrando muito as bandas straight-edge de Washington DC, Rodolpho com uma oficina musical psicótica pós-mundo e Skir Live com seu fun-eletronick waves.... Feliz 2012!

Here

BEIJO AA FORÇA "Ódio Platônico"
BEIJO AA FORÇA "Ódio Platônico" by Mofonovo

CLAUDIO DOGGY "Solidão"


ComScore

ERVILHAS ASTRAIS "Doroti"
Ervilhas Astrais -O sonho de Doroti by ErvilhasAstrais
 
FASTUCHE "Need You Now"
03 Need You Now by fastuche project
 
HAULLY'S "Humanidade"
03 Humanidade by Haullys
 
LAVALSA "She Floats"
Lavalsa - She Floats by lavalsa
 
LEMOSKINE "Pelo Mundo Inteiro"
Pelo Mundo Inteiro Os Outros by Lemoskine
 
NAOMI & ASTRONAUTA PINGUIM "FLY By Wire"
Fly by Wire (Naomi & Astronauta Pinguim) by Quick White Fox
 
RENAN REUTER "Moog Space Trip"
Moog space trip by Renan Reuter
 
RIOT REVOLVER "Ready To Die"
01 Ready to Die - Riot Revolver by Riot Revolver Band
 
RODOLPHO "Titans Dreams"
Rodolpho - Titans Dreams by Rodolpho
 
SKIR LIVE "Snitynski"
Skir Live - Snitynski - (original mix) (Free download) by Skir Live